Sério, tinha uns vídeos horríveis como o do “Quer o troco em bala”, ou do “Pai psicopata”, além dos milhares de avisos que não era pra piratear e dos trailers. E nada disso podia ser pulado. No DVD pirata era só apertar play e assistir.
Mas além do Steam, vários outros serviços perceberam o que Newell falou e montaram os seus negócios assim, caindo nas graças do público. Netflix e Spotify são dois exemplos disso. Só que os piratas não dormiram no ponto.
Há pouco tempo, vimos o surgimento do PopCorn Time, que ficou conhecido como “o Netflix pirata”. Ele oferecia as mesmas facilidades do serviço de streaming pago mais usado do mundo, sem custo. E, mesmo não funcionando tão bem, angariou vários usuários.
Agora é a vez do citado Spotify (e outros serviços de streaming), enfrentarem a concorrência de um produto que oferece músicas via torrente: o Aurous.
Ainda em versão Alpha, o “PopCorn Time de música”, como vem sendo chamado é um music player que procura artistas e canções na internet e toca elas via streaming. E o mais interessante na história dele, é a forma com que ele tem ganhado popularidade: após a RIAA processar o serviço.
Poucos dias após o seu lançamento, a organização resolveu entrar na justiça contra o serviço, o que é justo. O que eu não entendi, é por que a pressa? Existem milhares de maneiras gratuitas de conseguir escutar música. Algumas dela, como o Youtube, são legais. E a RIAA resolveu colocar um app, que nem viralizou e está na versão 0.1 em destaque, através de um processo.
Sério, eles não entenderam que a internet gosta é de treta? Estamos diante do que, possivelmente, será o app mais baixado do mês de outubro.
Os usuários agradecem!