Para os menos familiarizados, é possível que o marketing humanizado pareça algo estranho à primeira vista.
Entretanto, levando em conta a velocidade em que os processos são automatizados nesta era digital, trazer afeto à comunicação é imprescindível.
Por meio das tecnologias modernas, com as suas máquinas velozes e seus modelos de propaganda automáticos, adotados por grande parte das empresas, fica cada vez mais difícil encontrar nas lojas, da venda de persianas ao fast food, sinais de calor humano.
Mas, é válido não esquecer que é somente por meio da construção de relacionamentos verdadeiramente humanos que um negócio pode sobreviver no mercado disputado dos tempos atuais.
Quando o assunto é marketing na era digital, a grande regra do jogo é que, vendendo toucas de banho ou peças de carro, lucra mais quem consegue vender mais vezes para a mesma pessoa, e sustentar isso ao longo dos anos.
Por esta razão, será abordado como tema central deste artigo o conceito por trás da propaganda feita de forma humanizada, juntamente com as principais orientações de como implementar esta técnica na prática das empresas.
Por fim, para mostrar como até mesmo para vender seguranças do trabalho é preciso fazer uso do conceito, será ilustrada também a importância do marketing humanizado no dia a dia das companhias.
Conceito de marketing humanizado
São várias as empresas que visam a otimização dos seus resultados e o prestígio dos seu público por meio da opção de investir esforços na implementação do famigerado marketing humanizado. Dessa forma, a companhia está dando um passo em direção ao futuro.
Essa prática tem como meta proporcionar uma verdadeira intimidade entre os usuários e a marca que eles consomem, formando uma ligação única entre a instituição e os seus consumidores.
Em consequência disso, é alcançado um maior engajamento daqueles que acompanham a empresa, assim como a popularização dela entre aqueles que usufruem daquele tipo específico de entrega no mercado, tanto em serviços como em produtos.
Desta maneira, o marketing humanizado é uma tática direcionada a criar um relacionamento com o consumidor por meio da exploração dos bons sentimentos, da empatia e da ética nas condutas.
A partir desses três critérios, torna-se possível criar ações que irão proporcionar aos clientes tudo aquilo que eles buscam, e garantirão, através desta conduta, que é essa a resposta que irá suprir as suas necessidades.
Por exemplo, o momento em que uma mulher vai tirar a primeira habilitação ao instante em que ela pára para comprar uma bolsa no shopping, todos os estímulos visuais e publicitários em torno dessas entregas precisam passar este tipo de confiança.
No contexto do marketing humanizado, o produto ou serviço oferecido não é o foco das campanhas, e nem deve ser o objeto mais importante da comunicação.
A sua meta é proporcionar uma excelente experiência em todo o processo comercial. Para que isso seja possível, a empresa deve conhecer quais os desejos e necessidades do seu público e como o produto ou serviço em questão pode auxiliar a resolver esse problema.
Além do mais, é preciso humanizar os processos para que o indivíduo sinta que ele não é meramente um número, mas que está envolvido em uma coisa grande e simbólica, tanto para ele como até mesmo para terceiros, que podem ser a sociedade ou a sua classe.
Em contrapartida de algumas outras maneiras de fazer publicidade, o chamado marketing humanizado atua com campanhas segmentadas.
Por meio da avaliação dos dados, é possível entender o que as pessoas desejam, e também quando e como buscam por isso.
Dessa maneira, é válido fazer abordagens focadas neste aspecto, e considerando os mais distintos desejos e perfis.
Isto significa que, ao adotar o marketing humanizado, a empresa se impõe como relevante para esse público, justamente pelo fato de conseguir suprir as suas necessidades, e não apenas por conta do que ela vende.
Por isso, fazer a divulgação de um curso para tirar habilitação para PCD não pode ser simplesmente o oferecimento de uma coisa que a empresa pode dar, mas a oportunidade de ouro para que aquela pessoa consiga algo que ela precisa receber.
É verdade que este modelo de marketing fornece impacto direto no relacionamento com o público e com o aumento das conversões em vendas e fidelização de clientes. Entretanto, é ainda interessante lembrar que os benefícios não param por aí.
Tornar os processos de vendas mais humanos por meio da comunicação persuasiva também fornece um auxílio na otimização de outras táticas da publicidade.
A maior evidência de tudo isso é o chamado inbound marketing, que nada mais é do que um método que faz uso dos conteúdos relevantes para a atração dos clientes.
Em torno desse processo, é necessário oferecer uma luz no momento certo para as dores e dificuldades do consumidor.
Dessa forma, inserir o marketing humanizado vai auxiliar no foco daquilo que os consumidores procuram, tirando a concentração excessiva do produto.
De maneira parecida, o processo de humanização das campanhas também se assemelha muito à definição da persona, que nada mais é do que a estipulação do cliente ideal do negócio.
Nesta circunstância, a estratégia vai auxiliar na segmentação dos perfis do público e nas campanhas de marketing.
Como pôr em prática o marketing humanizado?
Para colocar essa estratégia em pleno funcionamento, é preciso ter em mente que a sua implementação não é feita de forma integral da noite para o dia.
A grande realidade é que o marketing humanizado consiste em uma mudança que é inserida no coração de uma companhia e, por esta razão, precisa ser trabalhada durante longos períodos a fio.
Trata-se de um verdadeiro estudo de caso, é preciso avaliar as circunstâncias do negócio, reconhecer as limitações da empresa e esquematizar aquilo que deve vir primeiro e o que é preciso deixar para depois.
Se as peças de carreta de uma loja de autopeças já estão todas inseridas no catálogo de uma página do Facebook, ou mesmo do Instagram, não se deve gastar energias com a produção de um site enquanto o que já está em mãos não for bem configurado.
Dessa forma, em quatro etapas simples, é possível dizer que, para começar bem a humanização da campanha publicitária da empresa, é necessário:
- Conhecer o próprio público;
- Fazer uso das redes sociais;
- Apostar no storytelling;
- Começar a mudança dentro da empresa.
Conhecer o público-alvo e definir bem a persona é o primeiro passo para inserir o marketing humanizado na atuação prática de um negócio. É somente dessa forma que o empreendedor pode descobrir o que, como e quando realmente o seu público necessita.
Depois, fazer uso das mídias sociais e implementar a arte do storytelling, que nada mais é do que vender uma história antes mesmo de oferecer o produto, pode ser a virada de chave para o sucesso da companhia.
Pois, uma vez que as redes digitais constituem o cenário perfeito para a interação mais íntima e espontânea, é por meio desse canal que a empresa precisa vender, e para vender, ela precisará criar uma boa narrativa.
Por fim, ainda que seja vendendo varal de teto independente em uma loja de enxovais, o empreendedor precisa ter, acima de tudo, a consciência de que a mudança deverá acontecer na empresa a partir de dentro.
Qual a sua importância?
Os conteúdos humanizados possuem o poder de criar conexão com as pessoas e fortalecer as relações da companhia com o seu respectivo público.
No momento em que as pessoas fazem o acesso a um conteúdo na web, elas não desejam perder tempo, tal como os textos superficiais e genéricos das propagandas do passado propiciavam.
O que elas realmente querem é solucionar uma dúvida, absorver conhecimento sobre algum assunto ou simplesmente se divertir.
Se o conteúdo é suficientemente digno para cumprir essa função, isto significa que ele foi feito especialmente para seres humanos.
Dessa maneira, o marketing se enrijece, os visitantes criam confiança naquela empresa, pois ela demonstra que entende as suas dores e quer auxiliá-las na solução. O público se interessa pela marca, pois sabe que ela pode dar mais conteúdos do seu interesse.
Em linhas práticas, esse envolvimento tem o potencial de gerar a fidelização dos clientes e a otimização das vendas, o que consequentemente aumenta o faturamento da empresa.
Nem mesmo um guarda corpo bate a meta de vendas se não houver engajamento e ofertas assertivas na loja onde é vendido.
Por esta razão, centralizar as estratégias no gênero humano é uma das maiores prioridades da estratégia de comunicação de uma marca durante a sua transformação humanizadora.
Considerações finais
Por meio de uma comunicação mais íntima, de um marketing que perscruta o coração de cada um dos clientes e de uma campanha de vendas inteligente, é possível otimizar a fidelização dos clientes e aumentar o faturamento.
Por isso, uma publicidade mais humana não só é vantajosa, como também é uma das maiores prioridades dos negócios do mercado atual.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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