Durante uma semana, Vinícius Rodrigues (velocista, promessa para os 100m e 200m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016), Lúcia Teixeira (judoca, prata em Londres 2012) e Luciano Dantas (halterofilista, bronze no Parapan de Toronto 2015) visitaram algumas academias do Rio de Janeiro para um treino especial. A reação dos frequentadores foi registrada por câmeras escondidas.
De ínicio alguns olharam com estranhesa, se questionando se eles iriam conseguir por exemplo, correr na esteira usando a protese. Com isso, assim que os atletas Paralímpicos colocaram em prática suas habilidades, a surpresa positiva foi tomando conta.
O jovem com prótese começou a correr a mais de 23 km/h na esteira com facilidade, a deficiente visual finalizou a campeã carioca de judô em poucos segundos, e o homem com nanismo levantou sem dificuldade mais que o dobro de seu peso!
A iniciativa dá mostras do impacto que assistir a um atleta Paralímpico em ação pode ter. É uma experiência que supera expectativas e altera percepções. Bastou um simples e corriqueiro treino para que eventuais olhares preconceituosos ou sentimentos de pena dessem lugar à admiração e ao respeito pelos atletas.
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